RECADO PARA DILMA, A ROUSSEFF

Li, gostei, surrupiei e colei aqui. Da jornalista Joyce Pascowitch, especialista em celebs mas que tem, além de inteligência, boas relações com o mundo real e de quebra, estuda Cabala.


PEQUENA MENSAGEM PARA DILMA ROUSSEFF

Fiquei preocupada com a ministra. Não exatamente com a doença dela, pois, pelo que eu li, é perfeitamente tratável. O que me angustia é como a ela está encarando o processo - e as conseqüências disso. Quimioterapia não é bolinho: é um tratamento maravilhoso, que cumpre o que promete - mas que custa caro, muito caro. Não só em dinheiro - sim, custa muito - mas também nos efeitos colaterais. São fortíssimos, não no começo das aplicações, mas vão ficando cada vez mais pesados… Dilma optou por continuar seu dia-a dia, intenso, diga-se de passagem. Afinal, ela é uma candidata à Presidência da República. Mas vai ser difícil, dona ministra. Desde já posso garantir: vai ser muito difícil. Essa doença chega para dizer, entre outras coisas, que algo não vai bem. O recado, se bem compreendido, pode ajudar muito. Não entendido, pode custar ainda bem mais caro. As dores que a ministra está sentindo existem. Não só pela quimio mas também pela injeção que costuma-se tomar no dia seguinte, para levantar glóbulos brancos, plaquetas, coisas do gênero. Essa injeção causa dores horríveis nos ossos, músculos. Não tenho certeza se ela está de fato tomando essas injeções. Mas o que eu posso garantir é que para ficar bem e amenizar os efeitos de um tratamento tão importante, só posso dizer o seguinte à dona ministra: tempo de recolhimento. De repensar, reavaliar, introspectar. A pressão no governo e principalmente no partido deve ser imensa. Esse é o grande passo e ao mesmo tempo a grande lição de Dilma Rousseff. O que eu desejo a ela? Muita clareza. E, principalmente, paciência. Tudo passa.


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