A VISITA E A ANFITRIÃ: UMA CONVERSA COM WILSON

Recebi a visita e o comentário de um internauta que se identificou como Wilson. Ele fala não sobre algum dos meus posts desta minha casinha virtual, mas sobre alguns comentários que fiz em outras moradas do universo blogger web afora.

Não que isso seja problema para mim, ao contrário, tanks baby, por isso. Mas acontece que resolvi converter a resposta que a princípio dei ao comentário do Wilson no post do jacaré aí abaixo, em um novo post.

Porque o assunto merece. Isso posto, segue meu primeiro (importante você, heim, Wilson) post endereçado `as claras (porque entre um veneno e um veludo, tudo, TUDO, tem endereço certo, nem que seja pra mim mesma).

Wilson,  

Não ouso tecer comentários específicos sobre este ou aquele, a não ser que eu conheça bem ou o assunto ou alguém envolvido nele. O que sempre ouso fazer, errando ou acertando, é defender o quê acredito, seja coisa, fato, história, lenda, hipótese, notícia ou pessoa.

Eu acredito na pessoa do político Madeira. É um conjunto, um não anda dissociado do outro, o que é raro no meio. E se ouso na medida em que tenho ousado, é por estar muito segura ao encarar a cidade de Imperatriz de uma forma um tanto diferente do que a imensa maioria das pessoas da própria Imperatriz encaram (o que é estranho, mas é a mais pura verdade, quem vive só Imperatriz não a enxerga como ela merece): é uma cidade grande sim, com uma vocação para o mundo, não para encarcerar-se dentro de si mesma. E pela primeira vez em sua história, e a História há de provar isso, tem um prefeito com essa visão. E com a experiência necessária para detectar isso.

Se está sozinho ou acompanhado nessa sua forma de ver, sonhar, definir metas e trabalhar para que Imperatriz cumpra com sua vocação, não cabe a mim dizer. Posso imaginar o quê minhas divagações desejarem, mas não sou juiz do mundo e das consciencias e competencias alheias. 

O que sei é que a cidade, as pessoas, precisam se acostumar com o fato de que não existem mais fronteiras no mundo e a melhor maneira de crescer é deixar que a cidade cresça sem se apegar aos muitos vícios e a alguma virtude do passado.

Teorias, ideologias, ias, ismos e ites quaisquer ficam bonitas no papel, mas na prática, o que conta, é a vontade e a coragem para trabalhar. Nem passa pela minha cabeça a hipótese que você levanta de que Madeira não sabe o que se passa porque não se interessa. Acordem, para o próprio bem de todos: Imperatriz não é, como adoram dizer alguns colunistas que imitam aquele outro, aquela mesma Vila do Frei. Pelo amor de Deus, é uma cidade grande, com problemas de cidade grande e com vocação para o sucesso como uma cidade grande. Porque não é uma terra de gente preguiçosa, e isso já diz muito, senão tudo.

Então, ela precisa - e com Madeira, há que ter - uma administração de gente grande. Que enxerga grande. Que conhece, como poucos no Maranhão e no Brasil, soluções, práticas, projetos, ideias e programas de gente grande para cidades grandes onde vivem grandes pessoas que merecem um grande presente (chega dessa baboseira de futuro, né?).

Penso que toda observação tem alguma validade, ainda que seja crítica de oposição. Mas o que mais tenho certeza é de que, se as pessoas que querem ser os formadores da opinião pública de Imperatriz não deixarem, eles também, de pensar, agir e discursar e ditar suas soluções como se vivessem em uma vila do interior do interior do Brasil, não poderão, por força da incoerência contida em si próprios, cobrar uma administração (e aí sim, ouso dizer no todo de sua equipe, e não apenas na pessoa do prefeito) moderna.

Ou será que o que estão cobrando seja exatamente isso: uma administração que não seja antenada com a real  dimensão da cidade, e sim ao modo como ela sempre foi administrada? Será que estão com receio de assumir a verdadeira vocação cosmopolita de Imperatriz, que foi fundada, construída e até hoje é embalada por pessoas de coragem e força de trabalho que escolheram Imperatriz e que hoje lhe tem um amor imenso?

Não fechem os olhos para a grandeza que se descortina para vocês. Porque a gente só tem oportunidade de crescer, desenvolver, gerar riqueza e patrimonio social, cultural e econômico, se não tiver medo de quem não tem medo. Só os medíocres se cercam de imbecis. Imperatriz, a cidade e seu povo, salivam por estímulos. Quisera eu ter como investir um centavo aí, apostando no crescimento dos próximos 3 anos. Em menos de dois, os investimentos dariam retorno total. Não deixem o cavalo passar, porque está selado e disposto a chegar na frente. 

Madeira é isso, não tem medo. Vai, mete a cara e quer fazer. E vai fazer, nem que seja só ele com ele mesmo. Não tenham medo do  que Imperatriz pode se transformar com um prefeito decente e trabalhador. Porque se é de medo que Imperatriz precisa, então eu morro e não vejo tudo nessa vida.

Obrigada por sua visita. Venha sempre, porque aqui é um ponto de fuga, ainda que tudo remeta a nossa verdadeira vocação. Entre músicas, pensamentos, iras, memórias, zangas, variedades, descrenças e alegrias, entre um livro e um vinho, uma fotografia e uma piada, sempre tem uma novidade.

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