TUDO POR DILMA.


Lula se licenciará da Presidência da República para fazer campanha para Dilma Rousseff. Promete entrar em campo em agosto.

Até lá, a campanha de dona Dilma, que até agora coleciona erros, tiros no pé, trombadas em postes e toda a sorte de desastres, segue tendo apenas a própria candidata como a protagonista do novelão, interpretada por uma atriz sem talento, que não consegue convencer no papel escrito para ela. E usa, como muleta, os raivosos alloprados de sempre, as vezes travestidos de vítima, mas no papel ridículo da intimidação. Mais enganação, impossível.

O sonho de Lula, no entanto, era de que ele, com seu Poder Supremo, pudesse fazer a campanha sem deixar o cargo. Para isso, dona Dilma precisaria ser, no mínimo, outra pessoa. Uma candidata que fosse capaz, depois de ensaiar por quase dois anos em campanha antecipada, dar alguns passos, pelo cenário, por si só. Verter alguma lágrima, em cenas de drama, por si só. Sorrir, em cenas felizes, por si só. Discorrer com alguma eloquencia o discurso ensaiado, por si só.

Nada disso. A dita cuja, pesada, não evoluiu. Ao contrário, como atriz medíocre que é, dá um trabalhão danado para os diretores de cena. Tudo vira pastelão. Pior, sem graça.

O problema é que, ao encomendar a novela de sua sucessão, com enredo focado em uma caçada, ele não contava que o roteiro, a protagonista e seus diretores estariam, tão cedo, em um mato sem cachorro. Lula sairá, então, para a caça.

Mas ele fará, sozinho, todos os papéis. Inclusive o do cachorro.

Seria ele tão bom assim?

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