CAI A NOITE



Remeta-me os dedos
em vez de cartas de amor
que nunca escreves que nunca recebo.
Passeiam em mim estas tardes que parecem repetir
o amor bem feito que você tinha mania de fazer comigo.
Não sei amigo, se era seu jeito
ou de propósito, mas era bom
sempre bom e assanhava as tardes
Refaça o verso que mantinha sempre tesa
a minha rima firme
confirme o ardor dessas jorradas
de versos que nos bolinaram os dois
Pense em mim e me visite no correio
de pombos onde a gente se confunde
Repito:
Se meta na minha vida, outra vez meta
Remeta.

(Elisa Lucinda)

Comentários

  1. Ah, meus sais!!!!!!!!!

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  2. Meus sais, meus açúcares...hehehe

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  3. Muito bom. Ser libidinoso(a) requer sutileza, ora. Bom demais.

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  4. Uau! Quem é essa autora?!

    PS - Você já percebeu que eu tirei a tarde para colocar e recolocar o seu blog em dia.

    Estava com saudades!

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