BOM DIA, ESTADO

Estado paquidérmico, por si só. E por seu desgoverno que, por inapetência e desinteresse, jamais fará dele uma instituição de respeito. Estado desgovernado, feito caminhão ladeira abaixo, sem freio e em ponto morto, como se viu, mais uma vez, através do discurso sobre o nada feito pela presidente da República Popular do Chiqueiro. Para a mídia genuflexa -  agora vai - está tudo ótimo pois a presidente propôs todas as soluções num grande "pacto social". 

Para os porquinhos do chiqueiro, o discurso na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional foi sensacional, como o alvorecer de uma nova era, fruto da colaboração harmoniosa entre o espírito humanitário dos membros do desgoverno, a genialidade de alguns e o ritmo frenético da gerentona que ocupa o Palácio do Planalto (ou não, já que não é sequer vista). Estado inútil, com governante sem competência nem interesse em se comprometer com questões como reforma tributária, urgente, e política, para ontem. Estado anabolizado que sabemos bem onde vai parar.

"Quando os desgovernos não querem o ônus de governar, propõem "pacto social": o povo entra com o bolso e os fundilhos.  Desgovernos dedicam palavras de ordem ao "social", enquanto furam os olhos da massa ignara, que agradece o colírio. Resumo do discurso da presidente no Congresso, ontem: o tudo e o nada multiplicados pela massa negativa." (BSchopenhauer)

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