BOM DIA, ESTADO

Estado a esmo? Sem lastro? Desnorteado? Estado oneroso, que sustém cerca de 172 milhões de pessoas, com pretensões de ser mais dispendioso ainda, tanto quanto possível, com os cofres escancarados nos últimos anos para a manutenção do projeto de domínio do grupo da Idade das Trevas I e II, nos brindando com seu desgoverno na versão III. Estado de déficit de contas públicas, cujo desgoverno promove a maior inflação desde 2005, e deixa em alerta máximo o mercado financeiro

Bom dia para você, que tem como membros os desgovernantes de uma República Popular do Chiqueiro, onde cada porquinho faz das suas, só no gogó. Bom dia para você cuja chefe desse estado de Chiqueiro, por sua vez, se cala eternamente. Apenas lê-se ou ouve-se dizer que ela "mandou avisar". Bom dia, estado, que vai acordar e descobrir, enfim, que "é a economia, estúpido!", e com o monstrengo da inflação de volta, o brasileiro, lisergicamente feliz da vida, deixará de comprar sua TV de 42 polegadas, seu carro em 72 prestações; deixará de sacar crédito consignado no caixa eletrônico para queimar no carvão de cada domingo, junto com a linguiça toscana. E deixará de achar que sua vida é cor-de-rosa graças ao povo vermelho.

É a inflação, imbecil!
"Inflação é a arte de falsificar a moeda por conta do Estado." (Sofocleto)

Comentários

  1. A cada sodomia de nosso querido ministro margarina, o povo vai se acostumando e reclama cada vez menos. Prestações de conta adulteradas, projeções fantasmagóricas, quadros e tabelas forjados; fazem aparecer índices de crescimento sensacionais, dignos de países escandinavos.
    Calma. Estamos a menos de um mês do ziriguidum.
    Repõe uns três carros alegóricos queimados e tudo fica bem.
    Skindô, Skindô.

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  2. É, agora tá na hora de pagar aquela "dividinha externa" já paga e a interna de quase 3 trilhões...troco de pinga do sindicalista bêbado.

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  3. Bom dia para você que se deixou iludir com o discurso "nuncaantesnessepaiz". Gastos intensos em contas classificadas como sociais, se é que isso existe, trouxeram de volta o dragão da inflação, ser inanimado que essa geração desconhecida e outras apagaram da memória, comprando em prestações, sem nem sequer ter o cuidado em fazer a soma e verificar qual o custo do dinheiro.
    É sim, o carnaval está aí, mas nem isso faz com que o super ministro rasgue a fantasia de Pollyana e abra jogo: o Plano Real já era por incompetência de gestão.

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  4. Bom dia para você que acreditou que "nuncaantesnessepaiz" poderia se gastar tanto, mesmo tributando a força produtiva pot todos os lados.
    Com o tal de gasto social, uma conta corrente polilicamente correta mas que não dá para acreditar, pois escolas e saúde estão em péssimo estado e a infra estrutura continua sendo parte do Custo Brasil, eis que o passivo com o ativo não fecham.
    Uma nova geração vai se confrontar com o dragão da inflação, e a antiga terá que reviver, pois nas prestações de anos, nem se dá ao trabalho de calcular o custo do seu suado dinheiro - o que importa é o crédito.
    Mas aí vem o carnaval, é tudo festa, quem sabe o super ministro não rasga a fantasia de Pollyana e enfrenta a situação: acabou o Plano Real, é "a economia, estúpido", e vamos ter quer cortar, cortar, sem poder debitar da conta de FHC.

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