CÓPULA 2014 E A CALCINHA SOBERANA



Neste momento, o desgoverno da Idade das Trevas III, sem planejamento, organização, competência, eficiência, mas cheio de empáfia marqueteira, desmentindo a propaganda eleitoral, declara que vai privatizar os principais aeroportos destepaiz, para viabilizar a Copa 2014. Mais adequado seria talvez chamar “Cópula 2014: cruzamento do patrimonialismo destepaiz com a pátria de chuteiras”.

A propósito disso, lembro-me que, durante a década de 1990, quando o Brasil experimentou alguns ares benfazejos de planejamento, organização, competência, eficiência, nas relações do Estado com a sociedade, especialmente na seara econômica, houve grandes privatizações de alguns mastodônticos estatais. Infelizmente, não todos.  

Prosaico, se não fosse sinal da invasão pornográfica da sociedade brasileira pelo Estado, venderam-se, naquele período, contra a rígida oposição (da época), algumas participações do governo federal em diversas empresas, que ninguém em sã consciência poderia imaginar.  Uma delas, por exemplo, fabricava calcinhas.

Era o Estado zelando pela inviolabilidade da calcinha soberana. 



(Nota da Velvet: e vem aí a MP da Copa. Só faltava ter fábrica de calcinha soberana com função social no meio dos estádios - como metáfora para qualquer penduricalho que o valha, apenas para permitir contratos com taxa de sucesso...)

Comentários

  1. Putz. Belíssimo resgate histórico. Havia esquecido da fábrica de calcinhas.

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