DROGAS: A MENTIRA COMO ELA É

Aguarda-se, para breve, a releitura da bíblica pela militância
 maconheristamente correta: o homem veio do pó e ao pó retornará.
Tempos em que o consumo de drogas entorpecentes era uma forma de profetas de meia pataca, manipulando os incautos, alcançarem interseção com os deuses. Momentos em que o entorpecimento dos corpos pelas drogas servia para homens suportarem privações, sofrimentos, suplícios de todas as formas. Períodos em que o uso de drogas foi ora tolerado, ora permitido, ora incentivado, ora proibido... De fato, percebe-se uma diacronia não linear na relação do homem com as substâncias entorpecentes.

Até há pouco tempo, vivia-se, ao menos, uma quadra em que era insofismável a vedação ao consumo e o tráfico ilícito de drogas, considerados crimes. Todavia, hoje, com o domínio destepaiz pela militância esquerdistamente correta e pelo desgoverno da Idade das Trevas, experimenta-se, aqui, um tipo de progressismo entorpecedor, ao menos nos extratos mais se dizentes “evoluídos” da sociedade e das instituições, pelo que o consumo de tais substâncias significaria uma nova interseção, não com os deuses de antanho, porém com a ciência, a clarividência, a racionalidade, enfim, o “novo homem”, o “homem ideal”, o “homem final”, a se construir.


Neste momento, ocorre, nestepaiz, uma disputa, na qual a militância do progressismo estupefaciente arma-se de todos os estratagemas irracionais para “comprovar” que tem razão, para convencer os incautos da vez e grande maioria da sociedade – contrária às drogas – de todos os benefícios da sua descriminalização. Inclusive, a liberdade de expressão, direito fundamental tão esquecido pelos esquerdistas “evoluídos”, quando não simplesmente vilipendiado em prol da construção do “novo homem”... destepaiz.

Portanto, fazendo-se uma miscelânea de todos os estratagemas da militância esquerdistamente correta e do desgoverno da Idade das Trevas, não será de se surpreender que, em um período não muito distante, nestepaiz, chegar-se-á ao extremo não somente de total descriminalização do uso e do tráfico de drogas, como tais práticas tornar-se-ão categoria dogmática definitiva, impeditiva de opiniões contrárias, para se inibir a drogafobia, como também entidade justificadora da criação de novas cotas antidiscriminatórias, para acesso aos serviços e produtos sociais, por exemplo, cotas para drogados em programas de televisão, em universidades, no SUS, nos partidos políticos, etc.


Mas continuarão em falta cotas antidiscriminatórias para os homens cristãos, trabalhadores, honestos, pais de família, pagadores de impostos, que não têm tempo para militar em prol dos seus direitos.


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Comentários

  1. A esquerda organizou o crime no Brasil. Agora comanda o crime organizado. Assim, crime deixou de ser crime, passou a ser "justiça social" e "resgate histórico" e os patos acéfalos, que não se questionam e aguardam a tutela dos mais espertos, acreditam em tudo o que é dito nos "josnais nacionais" da vida e nas novelas neo-catequistas.

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  2. Mercia Maria Almeida Neves20/06/11, 16:49

    Eu penso mesmo que chegamos a esse tempo...já estamos pagando impostos,já os sustentamos, já estamos vivendo a era dos contrários.
    O que nos resta é ainda que a esperança visto que esta é a última que morre, por isto está vívissima. Tentar alcançar uma outra alernativa através das urnas.Que muito me parece estão eles, os governantes, unidos no país de terceiro mundo,onde quem tem um olho é coalho,e só não enxerga quem não quer ver.

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  3. Investimentos dos cocaleiros bem como a solidificação deles na política ganham espaço na imprensa brasileira. Tudo encaminha à admirável Nova Ordem Mundial trabalhando Por um Mundo mais Feliz. Lembra até a polêmica criada por uma declaração de Darcy Ribeiro dada, se não me falha a memória, para jornalista, do Rio, Marta Alencar, há mais de uma década, que todo 'velhinho' deveria ter direito à uma dose diária de pó, para que morressem felizes.

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