7 DE SETEMBRO NEGRO - EU VI


À esquerda, sentido Catedral-Praça dos Três Poderes, uma multidão de gente assistindo à parada militar de Sete de Setembro. Diz-se que eram cerca de 40 mil, provavelmente deveria ter 10 mil a menos. O que já é muito. Aqui em Brasília, as "repartições públicas", principalmente do Governo do Distrito Federal, destacam servidores quase que imperativamente, para seguirem, com seus filhos (a maioria é devota de São Bento - um fora, um dentro e outro no pensamento) para sofrerem por horas, sob calor e sol escaldantes da seca do Planalto Central. Balançando bandeirinhas, e obviamente, aplaudindo o governador local e o presidente (qualquer que seja ele, desde que seja presidente). Ônibus para isso são colocados ao inteiro dispor, assim como, em alguns casos, no final, o indefectível sanduba (o que vi parecia ser cachorro-quente) com refrigereco pet de 2 litros. Quente. Havia também alguns agraciados com marmitex. Não parei o suficiente para traduzir o que havia dentro.

Mas lá fui eu para a Esplanada, paramentada de negro dos pés até o pescoço (na cabeça, meu Panamá cor natural, mesmo) para descer o caminho do lado direito, saindo do Museu da República rumo à Praça, com a turma do luto. Muita gente. Os jornais on-line noticiam 25 mil pessoas. No Estudio-i, da Globonews, a reportagem citou 30 mil participantes da Marcha contra a corrupção, segundo a Polícia Militar. Os organizadores falaram em 40 mil. Assim que eu lá cheguei, já tasquei logo: no mínimo 10 mil. Depois disso, aumentou e muito o volume de gente. A quantidade, apesar de ser o que faz a vista - e desperta o interesse da imprensa - importa menos, mas fico em 35 mil, para contrariar todos os números.

Desnecessário contar aqui o significado da marcha, todo mundo que vem  ao blog já sabe disso. Contarei o que vi, e algumas  observações que fiz, em minhas andanças em meio à marcha.  Circulei por dentro dela, ao máximo, parando cá e lá para conversar com algum grupo, ou apenas ouvir o que falavam. Para isso que fui. Não gritei nenhuma "palavra de ordem", nem apito soprei (apesar de divertido, confesso) e olha que tinha apito, viu?! Barulho do bom. Evidentemente, não vi tudo. 

 - O protesto foi, de fato, apartidário. Apareceu lá um grupo do PSOL, os neo-socialistas de butique, seguidores da seita Heloisa Helena, a histriônica ativista do comunismo que só veste jeans e camisa branca (mesmo sendo Armani) e tem como melhor amiga a dona Iris Resende, do PMDB de GO, mulher do político Iris Resende, que, além de ex-dono de Goiás, tipo o Sarney no Maranhão, é magnata da pecuária mundial. Os organizadores pediram para que guardassem as camisetas e bandeiras. Obviamente, eles fizeram uma pequena confusão, mas tiveram que aceitar as regras do jogo. Também é óbvio que não "marcharam". Ambiente asséptico de partidarismos. 

Fato que comemorei e exaltei mentalmente: nenhuma camiseta do Che! Mas isso durou até meu trajeto de volta, apenas. Um grupo de 4 jovens, com uma bandeira do PCdoB, me ultrapassou na subida, e um deles, vestia uma camiseta escrito o nome daquele psicopata sanguinário, ídolo dessa gente, nas costas. Não vi a frente. Em todo caso, merece registro. Foi muito pouco, para tanta gente (entre 30 e 40 mil marchantes, lembrem-se). Talvez a maior prova de que não havia PT nem outra turba de esquerdistas, era a presença esmagadora das pessoas bonitas, literalmente. Todo mundo, inclusive, com os pés bem limpinhos (muitos de Havaianas, isso ficou bem claro). As bermudas, calças, vestidinhos, shorts, camisetas, batas, enfim, as roupas, todas limpinhas. E bem passadas...Cabelos no lugar, poucos homens de barba. Definitivamente, não foi um protesto de esquerdistas essenciais.

- A presença, em imensa maioria, era de jovens, entre 16 e 28 anos. Mas havia de mamando a caducando. Literalmente. E sim, de preto. Muitos grupos organizados. Vi grupos de igrejas - católica -, um grupo da maçonaria, inclusive os jovens da ordem De Molay, dois grupos distintos (juntos) de motociclistas, com as famílias. Havia grupos de faculdades (UNB, inclusive) e de colégios. O Sigma, onde estuda minha filha, parece que havia se mudado para a Esplanada. Famílias inteiras, com direito à própria geladeirinha portátil com água, energético, refrigerante e Heiniken.  Aqui, um registo, vi pouca presença (sempre baseando-me pela quantidade de pessoas envolvidas no movimento) de bebidas alcóolicas, o que achei um ótimo sinal. 

Havia um grupo de 5 mulheres, da mesma família, onde a mais nova deveria ter 65 anos. Branquinhas, de preto, naquele sol esturricante. Duas de braços dados, ladeando a mãe, uma senhorinha de uns 85, no mínimo. Uma outra fotografando, e ainda outra "moça" segurando um guarda-chuva (sol) protegendo grupo. Havia uma pequena família, umas 8 pessoas, em torno de uma senhora de pé quebrado, numa cadeira de rodas. Animadíssima. Infelizmente, para meu gosto pessoal, mas fazer o quê, havia um pequeno grupo com uma faixa pedindo a liberação da maconha. Mas nem cheguei a ouvir cantigas de ordem, deles. Estavam lá e nada mais.

- Muitas palavras de ordem, o que é normal. Mas a "coisa" foi meio solta (minha "base" era exatamente no meio) o que, ao invés de parecer bagunça, me pareceu liberdade. Apitos e vuvuzelas deram o tom de "vamos fazer mais barulho que o lado de lá". Muitos com instumentos musicais - violão, trombeta, um saxofone, piston, pandeiros, surdos e tamborins, também. Megafones. Vi vários com os seus, cada um com um textinho para ser lido. Houve coro contra a partidarização do STF. É, sobrou até para os capas-pretas. E tome muita "zoação" com quem foi assistir ao desfile: "você aí parado, também foi roubado!".


Bandeiras do Brasil, de todo jeito. Faixas, cartazes em "pirulito", cartazes pequenos pregados nas camisetas, cada qual com seu "episódio" de corrupção favorito. O mote, sem sombra de dúvida, foi a não-cassação da deputada Jaqueline Roriz (de novo, desnecessário discorrer sobre isso). Gente fantasiada: indefectível personagem do filme "Pânico", muita máscara de "Anonymous". Uma moça vestida de diabinha, de vermelho e tridente, com cartaz exortando todos a constragerem publicamente o "seu" político. Bem legal. Vi uma faixa "TERRORISTAS". Na ausência (de novo, se tinha, não vi) de protestos específicos contra o PT, dono da rede de corrupção que originou o protesto, essa faixa foi um bálsamo para minhas vistas, assim como as que condenavam a farra das obras para a Copa do Mundo. E um grupo com várias faixas sobre o verdadeiro PAC - Programa de Aceleração da Corrupção.

Agora, vamos às questões subjetivas desse movimento. Subjetivas, mas não menos nítidas:

1. Apesar da simbólica lavagem da fachada de alguns ministérios, e da rampa do Congresso Nacional, o "sentimento" vigente é sempre contra o Congresso. Aliás, bem-feito para esse que é um dos mais subservientes, por um lado, ao poder Executivo, e por outro, o da minoria, inepto em demonstrar que não é. A culpa de tudo acaba sendo do Congresso e dos parlamentares, o que é bem ao gosto do PT que nos desgoverna. Apesar de que, ninguém, mas ninguém mesmo, por onde circulei, acredita na propaganda de "faxina" de dona presidente, o Parlamento ainda leva a pior imagem.

2. Vaias, vaias, vaias, ao passar pelo Congresso. Muitas vaias. Iguais, só quando o grupo chegou em frente ao Palácio do Planalto e depois, em frente ao Ministério da Justiça. 

3. Sarney é odiado. Isso já diz tudo. É a síntese.

4. Na mesma proporção em que faltaram lixeiras (e o povo queria jogar lixo no lixo, se houvessem lixeiras suficientes), tinha muito policiamento. Parei perto de vários grupos de policiais, para "assuntar". A coisa estava tão tranquila que eles se ocupavam (apesar da pose-fachada de alertas) de comentar sobre as meninas (bonitas) que passavam. Uma delícia, ver que a polícia de choque não deu a mínima para o tão falado, da parte do Palácio do Planalto, "perigo" de um protesto contra o governo...

5. Fim do voto secreto no Congresso e fim do voto obrigatório, nas urnas. Isso foi bem pedido. Se tinha, por onde circulei não vi, nenhum cartaz ou faixa pedindo o voto distrital (que eu defendo, junto com o voto facultativo). Gritos de ordem, muitos, contra a censura à imprensa, outra fixação do PT. O "povo" não gostou da ideia.

7. Vaias quando o grupo chegou à Praça dos Três Poderes, fechada por grades. Vi uma correria de policiais, dirigindo-se às grades, e a turma, certamente pensando o mesmo que eu - repressão policial - começou a "protestar": "A praça é do povo!". Não durou 2 minutos. Os policiais corriam mesmo era para retirar as grades, liberando o acesso à Praça dos Três Poderes. Proteção só em torno do Planalto e do STF. Mas ninquém queria saber dos prédios. Ali, na Praça, os organizadores puxaram o Hino Nacional, a turma foi subindo nos monumentos, e começou o batuque. Estava bem animado. Dali, voltei pelo mesmo caminho, enquanto, com o fim do desfile oficial, a passeata seguiu pelo outro lado, com direito a soltarem alguns foguetes na frente do Ministério da Justiça (eu, subindo pelo outro lado, com um picolé da Kibom na mão, fui "ultrapassada" pela Adriana, do jornal O Globo, que virou para trás para dizer: estou atrasada para entrar no plantão". Ela estava de preto.)

Minha conclusão? Duas, bem simples. O PT sistematizou e descriminalizou a corrupção. Fez desse crime o seu método, sua substância, seu sustento e sua essência. Mas não vive dias de glória, não. As pessoas estão vendo. Graças, logicamente, à parte livre da imprensa que não se ajoelha e divulga o que descobre. A outra, que preferi deixar por último: todo mundo parava de "protestar" para aplaudir, durante todo o percurso, a cada apresentação dos aviões da Força Aérea. Muita festa quando passaram os helicópteros do Corpo de Bombeiros. E, obviamente, eurforia com a Esquadrilha da Fumaça. Bom. Isso é o mais legal. Porque o nosso povo, cá, os brasileiros de CorruPTópolis, in my opinion, ainda somos bem pouco patriotas, e respeitamos, bem menos do que deveríamos, as nossas Armas. Talvez seja o que falta.



Comentários

  1. Só prá sacanear comigo, nesse momento está tocando no meu youtube SOON do Yes e eu lendo sua descrição do evento. Sei de sua imparcialidade mas a riqueza de detalhes permite VER o que aconteceu. Juro que marejei os olhos. POHA. Tínhamos uma coisa semelhante por aqui. Menor, mas semelhante e os caras mijaram prá trás.
    Muita emoção amiga. Grato pela descrição. Um dia beeeeem próximo, repetiremos isso Brasil afora.
    ET: a palavra de check é SAGENn, quase DIGA (SAGEN) em alemão...Tutaméia, agora é que chorei mesmo.

    ResponderEliminar
  2. gostei Regina. texto bem detalhado com suas impressões pessoais. o pessoal está exausto com a roubalheira e a impunidade. O pior é q os políticos colocam as fazendas e os imóveis de luxo em nome de laranjas. Aí fica um pouco difícil de demonstrar/provar...

    ResponderEliminar
  3. Dr Evil que esta acompanhando pelos jornais e links postados por voces ficou com a impressao de que o evento foi organizado pelos meninos do Sacre Ecuer. Todos muito bem comportados e preocupadissimos em nao ofender ninguem.

    Que diabo de marcha contra a corrupcao foi essa em que nao se ve faixas denunciando as roubalheiras da terrorista e sua quadrilha? Que nao se ve faixas falando do partido mais corrupto dos ultimos 500 anos?

    Nao teve ou a imprensa escondeu?

    ResponderEliminar
  4. Estou deveras encantada com a explanação do seu texto,onde mesmo não estando em Brasília,pude, através de suas palavras sentir-me presente de corpo e alma.Parabéns pela coesão,lisura e seu juízo de valor foi de forma eclética,sem distinção.Amei.Vou publicá-lo e recomendá-lo em outras redes sociais a que pertenço.Abraços cordiais.Cleuza

    ResponderEliminar
  5. Regina, só de imaginar você naquele sol de Brasília!!!

    Vitoriosa! Tudo pela verificação da notícia in loco. Parabéns...

    Mas também achei que talvez o evento tenha sido bem comportado demais.

    E, para piorar, como você muito bem expressou, o movimento em si revela essa receita de culpar o Congresso por tudo, enquanto o Executivo e o PT ficam blindados.

    Creio que ainda há muito trabalho a fazer.

    Vejamos a repercussão no restante da mídia.

    Abraços sempre afetuosos.

    ResponderEliminar
  6. Ótimo relato e fica um gostinho de esperança. No El País, da Espanha, fala-se em 18 cidades, além de Brasília, nos jornais brasileiros, os poucos que falam falam de Brasília e MASP. Na televisão, nada é muti perto das informações oferecidas, o que me leva a pensar que a imprensa ainda não está censurada, como querem os vermelhinhos, mas está vendida ou atemorizada, sem falar na parte que está conivente por ideologia mesmo, o que deve ser minoria. Quem foi Às ruas, e pelo visto foi muita gente, tem relatos mais confiáveis.

    ResponderEliminar
  7. Nossa!!Como estou feliz e orgulhosa de TODOS que colocaram a coragem pra trabalhar em nome de uma coisa tão grandiosa.LINDO!LINDO!LINDO!Texto incrível.Eu me enxerguei lá.Parabéns Regina.beijos

    ResponderEliminar
  8. Tá, mas o que se ouviu mais (ví um vídeo) foi Fora Sarney. Só o Sarney por que?

    Existe um 'elemento'(copio da polícia) que liberou geral toda essa rapinagem e que sabemos muito bem quem é. OK, é um começo, mas ainda falta muito. Cuidado, pois estão a organizar a contra-marcha. Os apoiadores do governo, os ditos 'progressistas'. Essa gente tem cartucho, pois vive do dinheiro público.

    Lilyane

    ResponderEliminar
  9. O coração bate e conforme vai-se lendo seus detalhes a alegria da VERDADE e da JUSTIÇA bate no peito patriota e grita um grito surdo e sussurante de alguém que não estando perto, estava o tempo todo, o dia inteiro orando para que os olhos abertos e a boca trombeteando a força da MORAL e DIGNIDADE de um povo que se viu ludibriado, mas que agora começa a ver e a reivindicar a FORÇA DA DEMOCRACIA. Chorei! Quem não choraria?

    ResponderEliminar
  10. Jorge @atakardiac07/09/11, 18:04

    Pela falta de protestos mais veementes como observou Dr. Evil e pelo asseio geral que vc descreve com humor único, me deu a impressão muito mais de um desfile contra a corrupção.

    Tudo bem 20 mil já seria um excelente começo. 35 mil já é surpreendente. As havaianas realmente ganharam a classe média. Caso raro da moda do térreo chegando à cobertura.

    Com o tempo essa marola política pode virar onda grande e alcançar mais gente. Tudo tem um começo.
    Abção

    ResponderEliminar
  11. Um movimento sem UNE,sem Cut, sem partido político, sem entidades bancando que acontece em várias partes do país é sim vitorioso.Neste contexto, vale mais um cartaz feito a mão do que qualquer faixa produzida.

    ResponderEliminar
  12. gente, vídeo da manifestação de Brasília
    http://www.youtube.com/watch?v=Ggrk0E_lI20&feature=player_embedded

    ResponderEliminar
  13. Muito bom, muito bom, muito bom. Nunca estive em Brasília, só vejo as fotos que de lá vêm, mas pela riqueza de detalhes, não faz muita diferença. Parabéns, Regina.

    ResponderEliminar
  14. Regina,parabéns pela descrição tão bem feita !
    Parecia que eu estava vendo tudo!

    Parabéns por ter sido os nossos olhos em Brasília!

    Estou feliz!É assim mesmo que começam os movimentos!

    Mta gente ficou acanhada em ir;mas garanto que na próxima vai haver uma multidão de gente consciente,e esperançosa de que as coisas mudem e que esse indefectível PT seja varrido da face da terra!

    Um abç agradecido!

    ResponderEliminar
  15. Regina, a sua narrativa é fantástica, senti-me como se lá estivesse !! Parabéns e obrigado por nos brindar com essa reportagem emocionante !! Cheers !! @BobWebBB

    ResponderEliminar
  16. Regina e DominioFeminino conversava sobre sutilezas, ainda ontem. Elas estão aqui.

    ResponderEliminar
  17. Magnífica reportagem!
    Percebe-se, claramente, a falta de traquejo dos brasileiros, com algum discernimento, em protestar contra o desgoverno da Idade das Trevas.

    ResponderEliminar
  18. Mercia Maria Almeida Neves07/09/11, 19:47

    Parabéns Regina, parabéns, creio que vamos chegar sim onde pretendemos.
    Após algumas vitórias, ( demissão dos em vários ministérios, escândalos na boca do trombone)percebe-se manifestações como essa em todo o país, onde o sentimento é o mesmo entre todos.Indignação,junto àção.
    "Por mais que uns não queiram, a outros que queiram ver o dia raiar".
    Parabéns.

    ResponderEliminar
  19. A falta de protestos mais veementes, vejam que não critico outros que aqui comentam, acho que se dá pelo sentido puro do movimento. Este não é um movimento de chavões outrora praticados pelo PT, teve coração conectado com o desejo moral e ético da sociedade. Foi um aviso que calou fundo nos políticos, de modo geral, pois para alguns de nada serviu, já têm no DNA a malfeitoria. Foi o tiro de alerta, hão de refletir muito nos próximo dias.
    Claro que para Lula e Dirceu nada muda, esses devem estar tramando um factóide para amanhã.
    Regina, você foi dez.

    ResponderEliminar
  20. Muito legal a narrativa, e importantíssimo.
    Mais uns 3-4 meses com eventos assim, alguma coisa será semeada, nem que seja uma pontinha de esperança.

    Lunarscape

    ResponderEliminar
  21. aqui do outro lado do mundo,sempre torcendo para que o Brasil se "oriente"...

    ResponderEliminar
  22. Parabéns Regina!
    Excelente o teu relato , realmente tão descritivo que dá para imaginar todas as cenas como se lá estivéssemos.
    Parabéns aos que participaram, como as 3 senhorinhas de cabelos brancos, que nunca viram tanta corrupção em toda a longa vida delas.
    E parabéns pela postura de todos, que impediram que os partidos políticos dos sujinhos levantassem suas bandeiras.

    Parabéns mil vezes!

    Bjs!

    ResponderEliminar
  23. Caramba! vc descreveu exatamente o que EU VI tbm! Confesso que essa foi a minha PRIMEIRA manifestação, e como ficou subtendido, sera a primeira de MUITAS! Pacífica, Forte, Necessária e diria que "naturalmente organizada". A cena que mais me marcou foi quando eu olhei para trás (já tinha passado do Congresso Nacional, na subida) e vi aquela multidão toda! Fiquei tão feliz nesse momento! MELHOR 7 DE SETEMBRO que vivenciei!

    ResponderEliminar
  24. Viajei e gostei do que vi. Parabéns! Muito bom poder elogiar um texto pela qualidade da narrativa e pelo conteúdo que lava a alma dos cidadãos de bem.

    ResponderEliminar
  25. Bom dia.
    Entendo que o sentimento destilado contra o Congresso na passeata nada mais é do que o reconhecimento de parcela significativa da população (a crescer nos próximos meses)da leniência, desprezo e incompetência dos representantes (classe política quaisquer que sejam as suas siglas) presentes atualmente nas páginas da imprensa que não se dobra a ameaças e não apenas adstritos aos seus gabinetes e presença no plenário em Brasília.
    +

    ResponderEliminar
  26. Esplêndido o seu relato, Regina!!!
    Obrigada por dividir conosco o que você viu e vivenciou neste dia tão significativo para nós - esses brasileiros que, não obstante as 'bordoadas' de todos os tipos e vindas de todos os lados, só querem um Brasil melhor e mais digno!
    Parabéns pela rica explanação!!!
    Gde abraço.

    Selma Buss

    ResponderEliminar
  27. Cuidado! os gatos do P.T!!!
    A massa já começa a se manisfestar.
    E esse povo ordeiro quando se enfurece
    tira e quebra o poder!!!!

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares