CAI A NOITE


Meu coração é um órgão a ulular Atormentado
Tomado de pavor marcados sulcos de dor
Fujo da luz de teu olhar
Na escuridão de insultos e pranto
O meu amor emudece - Resignado

Meu jazigo guardará o clamor.

Pudesse vencer a escuridão de insultos e pranto
O meu amor seria em ti
Lágrima e riso, verbo e carne
Sangue e versos rumo à tua claridade
Espero, eterna, o princípio fim do talvez
Do mal que te rodeia e apavorada Abrigo-o em mim.

Chega um sopro de névoa e vento A aliviar
Os sentidos exprimidos de sofrimento E tanta dor
A escuridão já rendida existiu Somente
No longínquo ardor abismal de um pesadelo
O meu amor então se ergue Segue 
Um pequeno sol a guiá-lo Pela margem 
Para navegar livre de segredos À luz do teu olhar.

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