CAI A NOITE



Quando quiseres me ver,venha.
Mas venha nua. Nua de teus preconceitos
Nua dos teus antes aceitos
Nua dos teus rejeitos 
Nua até dos teus direitos
Posto que direitos não já são
São trejeitos de tuas incertezas
Se queres me ter, tenha.
Mas me tenha nu.Nu de meus preconceitos
Nu do antes aceito
Nu até de meus direitos
que direitos já não são
São só os trejeitos de minhas certezas
Das incertezas de meus rejeitos
Vamos e venhamos só com nossos desrespeitos
O meu e o seu ser sem respeito
Mudados pelos pré e pós conceitos
Venha com seus abertos peitos
Não abertos pelos seus jeitos
Mas abertos pelos meus feitos
Você, para mim, agora, aceito
Eu, por você, agora feito.

(De Poliver/Arpejos, gentilmente enviado ao blog)

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