A NOVA CLASSE MÉDIA E A VIDA: QUESTÃO DE MÉRITO


Na manhã deste domingo a comentarista política Cristiana Lôbo contou, em seu perfil no Twitter, o resultado de uma pesquisa do Instituto DataPopular: 67% dos brasileiros estão satisfeitos com a vida. Até aí, novidade zero. Ela aparece é bem aqui: 52% atribuem a satisfação com a sua vida a esforço próprio; 31% a Deus e 2% ao governo. Ninguém poderá acusar o instituto de manipular contra o governo, uma vez que a especialidade deste é justamente identificar o que é importante para a menina dos olhos do petismo: a "nova classe média" que na verdade é a base da pirâmide do consumo. 

Sobre a origem do bom e do mau, Nietzsche disse que só inventa a melhoria aquele que sabe sentir que "tal coisa não é boa". A chamada "nova classe média" está mostrando que assimila, depois de um deslumbramento de consumo dado pelo governo através da oferta farta de crédito caríssimo, que sabe reconhecer quando a coisa não é boa. E não é bom o que não lhe é merecimento por esforço próprio. Essa nova classe média do PT, ao valorizar o mérito e dizer "não, o governo não me dá nada, eu consigo porque me esforço para isso", liberta-se dos grilhões que o lulismo - continuado no governo Dilma e intensificado pelo socialismo nas letras de formadores esquerdistamente estúpidos de opinião - tentou escravizar na boca da urna, mas não conseguiu por muito tempo. Este brasileiro médio está, a la Nietzsche não apenas inventando, mas também reivindicando para si a sua melhoria, e aquela que ainda pode obter, ele quer de imediato.

É latente o desejo, pela necessidade de sobrevivência, de mudança generalizada. Ninguém melhor do que o consumidor das classes E, D e C, aquele que conta o mês no fim do salário, para saber que nada vai bem, e que a propaganda oficial - caríssima - é apenas propaganda de mentiras. A inflação carcome o dinheiro que deve servir para o brasileiro comer. Com um governo absurdamente demagógico e populista, além de incompetente, o resultado não poderia ser outro: não apenas inflação, mas tudo o que falta ao país é visto por quem consome. Insegurança pública, saúde na UTI - SUS no cemitério, educação com muitas vagas mas com infra-estrutura e qualidade de ensino muito baixas, e o monstro da corrupção, cada dia provam que o Brasil que presta é humilhado e achacado pelos seus "representantes" que não prestam. 

A opção por essa demagogia lulopetista que continua firme e forte sob o governo da presidente Dilma Rousseff tem sido duramente combatida pelo candidato de oposição à sua reeleição, Aécio Neves. Em todas as oportunidades, o senador mineiro faz, com a propriedade de quem instituiu ações definitivas nesse quesito no governo de Minas Gerais, a defesa intransigente do mérito, da competitividade da economia e do crescimento obtido através do incentivo ao empreendedorismo individual. Coloca ênfase no mérito também na gestão pública, o que é um grande avanço juntamente com sua promessa de cortar pela metade o tamanho da máquina estatal de ministérios e secretarias. Afinal, quanto maior o estado, maior a corrupção e menor a eficiência. É dessa valorização que o país precisa para romper o ciclo nefasto do populismo: "O Brasil precisa passar de um estado paternalista para um estado empreendedor. Quem melhora a vida do país é o cidadão, e não o governo", bem sentenciou Aécio no Fórum da Liberdade, recentemente.

Quando uma comentarista política como a jornalista Cristiana Lôbo fala assim, naturalmente de uma pesquisa como essa que nem recebeu holofotes (talvez porque, justamente, é tão ruim para o governo), é sinal de que não, não está mesmo nada bom para o PT que nos desgoverna. Sinal que a população que enche urna - a tal base da pirâmide - sabe dar valor ao mérito e a si própria, e que para isso não precisa do governo. Que bom governo é aquele que, como disse Aécio no mesmo Fórum da Liberdade, muito ajuda justamente porque não atrapalha. E é sinal de que tudo aquilo que nós, que não vemos o mundo pelas lentes do lulopetismo e sabemos ler o cenário político - possivelmente bem melhor do que aqueles que ganham para (mascarar) isso - já dizemos há tempos: pesquisa eleitoral de intenção de voto antes de 30 dias do pleito tem muito pouco valor, principalmente porque é sempre divulgada fora de contextos como o dessa pesquisa DataPopular. 

Comentários

  1. Parabéns pelo artigo. Muito bom mesmo. Melhor ainda porque nos dá esperança de vermos o PT, em alguns poucos meses, de volta à oposição, de onde nunca deveria ter saído.

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  2. A falta de união da direita e a recusa de explorar o novo vai levar a esquerda ao poder novamente pelo voto obrigatório dos despolitizados.

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  3. Faz-me rir! Quer dizer que o povo melhora por conta do governo e só porque diz "cresci pelo esforço próprio" vocês acham avanço? Aliás, td o q o governo faz pra ajudar é populismo pra vcs. E a "Bolsa SELIC"? Eita, essa reaçada não engana!!!

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    1. Populistas e totalitaristas, gêmeos siameses dos socialistas não são capazes de reconhecer o esforço próprio. Dele desdenham porque o esforço de cada um só lhes tem uma serventia: pagar os impostos que os mantém populistas e totalitaristas. Eita, essa esquerdalha não engana mais nem ao povo que tenta escravizar. Quanto mais a nós, que pensamos livremente.

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  4. Deus estará com todo aquele que ,de coração sincero estiver contra os inimigos do Povo Brasileiro, chegou a hora da virada,Deus esta agindo, a vitoria contra o pt já é certa, não restara nem lembranças dessa gente do maligno.

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