BOM DIA, ESTADO

Estado vivente? Acordado para o ano que começa, efetivamente, após o ziriguidum-baticundum? Nós, impostuintes, não deixamos de expiar as culpas do estado, sempre através de nosso trabalho à ele dedicado, em forma de impostos. Deveríamos esperar que o estado, desgovernado nestepaiz pela República Popular do Chiqueiro, entrasse em contrição, já que é período de Quaresma, pela inflação que ele próprio nos traz de volta? Por sua incompetência, inapetência, inabilidade em gerir a máquina administrativa. Por sua sanha totalitarista, que apenas usa as instituições do estado para fazer valer seu programa. Sem deixar de lado, por óbvio, a garantia das taxas de sucesso, que migram do cofre público para os bolsos privados.

O anão parasita que desgoverna a inutilidade desse estado tem pela frente a primeira baixa da taxa de contentamento da população oba-oba: a projeção de alta da inflação já é realidade no mercado, que, ao contrário do povo destepaiz, de besta, nada tem. A taxa de crediário mais cara, a diminuição da compra de eletro-eletrônicos em 48 parcelas e o preço mais caro da asinha de frango para o churrascão de domingo compõem a receita para a diminuição da felicidade anfetaminada que os últimos 8 anos de desgoverno das Trevas criou no inconscimente desse povo. 

Quem sempre viu, pois sempre sustentou essa realidade, espera, apenas. O impostuinte sempre soube. Bom dia, o estado nos dá, todo dia: vá trabalhar, vagabundo!

"Nestepaiz, o povo ama o estado. Portanto, que pague muito imposto, para manter o amor... eternamente."(Bschopenhauer)

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