FIM DE TARDE
"Há um sorriso que é de amor
E há um sorriso de maldade,
E há um sorriso de sorrisos
Onde os dois sorrisos têm parte.
E há uma careta de ódio
E há uma careta de desdém
E há uma careta de caretas
Que te esforças em vão pra esquecê-la bem
Pois ela fere o coração no cerne
E finca fundo na espinha dorsal
E não um sorriso que nunca tenha sido sorrido
Mas só um sorriso solitário
Que entre o berço e o túmulo
Somente uma vez se sorri assim
Mas quando é sorrido uma vez
Todas a tristeza tem seu fim"
(William Blake)
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