PENSAR NÃO DÓI - O PATRIOTA

Nada melhor do que uma sessão pipoca para ajudar a entender coisas da política. Onde a gente menos espera, há um exemplo. Em O Patriota, na assembléia que decide se o estado da Carolina do Sul entrará ou não na guerra, vê-se o perfeito exemplo de representatividade, que é o modo do povo, através de seus representantes, agir ou reagir relativamente aos governantes - ou aos governos.

"Os legisladores eleitos podem cercear tão bem os direitos de um homem quanto um tirano", alerta Benjamin Martin (Mel Gibson). Não é esse o objetivo do Parlamento. Antes, é o seu oposto. Mas é uma verdade. Que traz outra. A gente ainda não aprendeu a votar, porque não aprendemos o que significa, de fato, a representação política. Quem fala, quem decide, quem grita por nós? As leis, feitas hoje, pelos representantes de hoje, organizam a sociedade, nos libertam, ou nos tiranizam? Pense. Pensar não dói. 


"Se ser patriota é estar furioso com os impostos descabidos, então eu sou."

Comentários

  1. Pensar não dói, mas tem um episódio do House MD que é bárbaro "Ignorance is bliss?" Sabemos tanto, estamos tão antenadas e .... ?
    Pensar na normatização e no nível em que ela vem se dando, e no seu detalhamento, indica o aumento do poder do Estado sobre o indivíduo e sobre as relações privadas. Boa coisa não é, nem pode daí resultar. A sociedade não absorve tudo que vem do legislativo, e o resultado é sempre mais e mais infrações. A Constituição não é o bastante.

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