SINAIS


O chapéu “Panamá” é tecido há mais de 1000 anos. É feito à mão, por índios Incas. Cada um demora de 2 dias a 6 meses para ser feito.  A palha do chapéu nasce em apenas um lugar do mundo, no Equador.

É chamado Panamá porque, quando os franceses, e depois os americanos, construíram o Canal do Panamá, passaram a usar os chapéus para se proteger do calor e da umidade, imitando os trabalhadores locais. Ao voltarem aos seus países, eram perguntados de onde eram estes chapéus, e respondiam: "do Panamá". E assim, no mundo todo, ficou conhecido com este nome. Até hoje, é usado pela realeza em todo o mundo. 

Um dia, aparecemos no Twitter com nossos avatares com foto de chapéu. Brincadeiras de um lado, de outro, levantamos a justificativa perfeita: o chapéu é acessório para proteger nossas mentes pensantes contra os saqueadores esquerdopatas.

Essa "identidade" entre pessoas do debate político com o chapéu não é inédita na rede.  Durante a campanha eleitoral, ano passado, um grupo de jovens militantes tucanos de Minas Gerais fez um (bom) barulho na internet, defendendo e divulgando suas ideias e seus candidatos, debatendo política e eleição. Era a Turma do Chapéu, que trabalhou muito e de forma admirável, seus membros tornando-se bastante conhecidos, tanto em grupo como cada participante, individualmente.

Em que pese toda a admiração pela trupe da Turma do Chapéu, não se trata de imitação, nem de fazer parte desse animado grupo. Foi apenas uma coincidência. Mas o fato é que o estiloso acessório e o seu pretenso uso tornou-se uma metáfora a esses nossos tempos, onde alguns tentam resistir, bravamente, contra a ditadura da uniformização, do politicamente correto, do coletivismo exacerbado pelos anos de governo de raízes esquerdistas nestepaiz - os oito anos de desgoverno da Idade das Trevas I e II e seu irmão Caim, a República Popular do Chiqueiro no desgoverno da Idade das Trevas III.

Os saqueadores de mentes são esses chupins que nada produzem, nem física, nem moral, nem financeira, nem intelectualmente. Alçaram o poder vendendo falsidades e até hoje nele se mantém, inclusive com todas as benesses pessoais que este agrega às suas vidas, à custa da força do trabalho de quem sustenta o estado: os pagadores de impostos que movem essa máquina pesada e cara.

Protegemo-nos do anão parasita que quer, por toda maneira, com PNDHs diversos e outras coisas mais, retirar o direito individual, desconhecer o cidadão como ser único e capaz, e dessa forma, lhe subtrair sua razão e sua própria vontade, em nome do "bem coletivo", da "responsabilidade social" e do '"interesse público."

Esse é o recado que passa o protetor de mentes: somos indivíduos, e nos respeitamos como tal. Pensantes, por nós mesmos. Não estamos a mando de ninguém, não nos deixamos ser usados por ninguém e muito menos, aceitamos a patrulha ideológica de quem quer que seja. Aqui, cada um é um, cada qual com o seu cada qual.

O chapéu é uma metáfora para aquilo que realmente protege uma mente, e que torna o indivíduo um ser pensante: a informação, a luz do conhecimento. Poderíamos muito bem usar um livro na cabeça, ou até mesmo (assista abaixo) o papel alumínio. Só que, sem dúvida, como nenhum deles ficaria tão interessante esteticamente falando, um salve ao Panamá!

Ler. Adquirir conhecimento. Exercitar o raciocínio. Debater e trocar ideias. É a única proteção que um indivíduo pode ter contra os saqueadores destepaiz Chupiniquim.



Comentários

  1. marcia190710/01/11, 17:16

    e além de tudo isto, vamos combinar que o chapéu é uma charme...

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  2. Velvet, que maravilha de post.

    Valeu a pena sair correndo das águas quentes dessas piscinas para, mais uma vez, me deliciar nesse maravilhoso blog.

    Uma pergunta: será que aquele chapéu do Reinaldo Azevedo também é Panamá?

    Vale a pena pensar!

    PS - Vou correndo procurar o meu panamá.

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  3. É, o do Reinaldo Azevedo também é Panamá. Vamos todos aderir? hehehe

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  4. vou adotar mas quero um a prova de balas assim reslovo dois problemas de uma vez só: els não roubam minhas idéias e me protejo de eventuais balas perdidas não tão incomuns aqui no RJ

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  5. Que texto bonito! Meu "Panamá", por enquanto, é virtual. Quem sabe mais à frente?!

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