O DESGOVERNO E O DIREITO À FELICIDADE
Segundo a Constituição Federal, artigo 5º, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à segurança, entre outros.
Os direitos que se ressaltam, aqui, dizem respeito à vida e à segurança. Até que ponto eles são realmente garantidos e concretizados, nestepaiz, além do texto da Carta Magna? A indagação é pertinente, sobretudo ao se considerar que, segundo estimativas realistas, durante os 8 anos da Era do desgoverno da Idade das Trevas I e II, foram assassinadas cerca 50 mil pessoas anualmente: 400 mil vidas extintas, durante o período, conforme destacado no post anterior, acerca do tema.
Também durante a Era do desgoverno da Idade das Trevas I e II, morreram em torno de 60 mil pessoas anualmente, um total de 500 mil vidas perdidas, em decorrência de acidentes ocorridos no trânsito das cidades e das rodovias destepaiz. Sem contar as vítimas que, a despeito de não terem perecido, tornaram-se inválidas transitória ou definitivamente.
É de se indagar, então: todos aqueles assassinatos e esses acidentes foram investigados? Seus autores foram descobertos, processados e punidos? As suas vítimas foram devidamente assistidas e reparadas? Quem são as vítimas? Quantos pais e mães perderam seus filhos? Quantos filhos se tornaram órfãos? Quantas são as famílias que foram destruídas? Quais e quantos foram os prejuízos materiais e humanos causados por esses fatos?
Apesar de tudo isso, o povo destepaiz, bovina e canavalescamente feliz, deixou-se convencer de que estava vivendo no paraíso na terra, não no inferno, e confiou a inviolabilidade do seu direito à vida, à segurança, entre outros, ao seguinte desgoverno da Idade das Trevas, o de número III.
“Todo mundo tá feliz!”
(Arquivo: Visões da Tragédia; O que era o PAC das estradas?)
O problema ou solução para os desgovernos são as tragédias...cada benefício prestado é o voto doado.
ResponderEliminarAssim se valem da Carta Magna par lubridar àqueles que com certeza, crêem nela, ou sobre as encostas,ou sob o sol do sertão é para lá que vão os votos meu irmão.
Carta Magna? direitos? apagão? eles não conhecem os direito, nem o deles... ou só o deles quem vai saber?
a questão é simples: o povo tá comendo, bebendo se endividando e achando tudo ótimo. enquanto a economia for favorável nada abalará os governantes
ResponderEliminarO lobo petralha e a ovelha propositiva.
ResponderEliminarParafraseado de texto de la Fontaine.
Um cordeiro propositivo matava a sede
Numa corrente de ideias impuras
Chega em desejum um lobo petralha, a busca de aventuras,
Lobo que a fome a tal lugar levava.
“Estas turvando meu governo. Que atrevimento!”
Disse aquele animal raivento:
“Serás castigado por tal temeridade.”
Responde propositivo o cordeiro:- “Que vossa majestade
Não se deixe destarte irar;
Pois antes cabe considerar
Que neste congresso que vou votando
Desce escoando vossos projetos
E sempre votando com outros a vós.
E por conseguinte não posso jamais.
Atrapalhar o governo que tomais.”
“mas turva, respondeu aquela fera atroz;
E bem sei que me difamaste no ano passado”.
“Como Senhor, se nem minha candidatura tinha gerado?
Se sou tão manso e ainda mamo, disse o cordeiro a mais.”
“Se tu não és, era seu candidato falastrão.”
“Se nunca o tive? “–“ É um dos teus então;
Porque vós não me poupais
Quer ser o pastor e o cão.
Contaram-me. Cumpro a vingança agora.”
E para a cela e seus recessos
O petralha o carrega e devora,
Sem outra forma de processo.
A grande massa não se interessa por política e só reclama quando o bolso dói.
ResponderEliminarEssa estratégia de pingar pouco mas sempre está fazendo a cabeça do brasileiro comum, aquele típico perfil pão & circo, a quem é fácil contentar com pouco.
O barulho dos mais avisados deverá ser muito estridente ou não encontrará eco, porque a anestesia no povo foi aplicada em dose cavalar.
Além das centralização das Leis do Trânsito que é um absurdo total levando em conta as discrepâncias topográficas, lidamos com altos custos advocatícios quando se pensa em processar o Estado por responsabilidade civil. Aqui, nós pagamos para que o Estado se defenda contra nós mesmos. Esperta e propositadamente a Defensoria Pública tem um quadro ínfimo de profissionais. Pronto, e assim o cerco está concluído. Qual seria a solução ? Por onde iniciar o combate ?
ResponderEliminarEnqto a inflação não explodir de vez, a sonolenta população vai dormindo em berço explêndido!
ResponderEliminar(Pois não está no Hino?kkk)
Se o Brasil vive "deitado em berço esplêndido", político brasileiro jamais deixará de mamar nas tetas da nação, e o povão será sempre pidão e chorão.
ResponderEliminarEsse país não tem mais jeito...