BOM DIA, IMPOSTUINTE



A partir de hoje, 30 de maio, 150 dias depois de começado o Nono Ano da Desgraça do Desgoverno da Idade das Trevas, o impostuinte passa a trabalhar para seu próprio sustento. Até ontem, toda a sua capacidade de produção era destinada ao sustento do seu sócio-majoritário, o estado, ente que, nessa sociedade, tem a sua participação exclusivamente expropriadora, como o cofre aberto para o recebimento de recursos. 

Como se não bastasse ser o estado ineficiente, inerte, inoperante, é totalmente corrompido pelo descaso dos nossos desgovernantes com a moralidade no trato do que não lhes pertence: os recursos públicos, que são privatizados para os bolsos da companheirada,  com taxas de sucesso e consultorias suspeitíssimas. 

Em que pese a aparente carta de alforria do impostuinte, a partir desta data, não se pode, infelizmente, dar uma solene nanica ao estado. Esse anão parasita em corpo de um paquiderme com obesidade mórbida, não tem a intenção de nos deixar em paz: precisa determinar não só o quanto lhe devemos, em dinheiro, mas também o que somos obrigados a não comer, não pensar, não ler. Onde não podemos ir, qual medicamento não pode nos curar, o que não podemos aprender, como falar a língua portuguesa corretamente, por exemplo. Determina como não podemos educar nossos filhos e até mesmo, como, quando e que tipo de sexo não podemos fazer, ao estipular, por lei, qual sexo é ou não "normal".  E logicamente, ele, estado, determina às nossas crianças, já por volta dos 10, 11 anos, qual e como deva ser o sexo delas, inclusive com quem DEVEM praticá-lo, já que não há interesse de o estado informar às crianças e adolescentes, que existe a opção de não praticá-lo, até se tornarem adultos. Enfim, o estado está dentro. O impostuinte, fora.

Ao menos, estado chupiniquim, que não é Roma, a partir de hoje, não leva mais o nosso bom dia. Não nos levantamos e saímos para trabalhar, exclusivamente para ele.


O que os romanos já fizeram por nós? Nada! — bem, nada exceto saneamento, medicina, educação, irrigação, saúde pública, estradas, sistema de águas, casas de banho públicas e ordem pública. E a paz.      (Monty Phyton - A Vida de Brian)

Comentários

  1. Parabéns Regina!
    Excelente resumo desta ópera maligna.

    ResponderEliminar
  2. Bem lembrado. Hoje é o Independence Day. Daqui prá frente é trabalhar prá pagar o que o (des)governo não nos oferece: educação, saúde, reparos de carros danificados nas ruas e estradas, alimentos mais caros por deficiência nos estoques, combustível para veículos (e os próprios) pois o transporte coletivo é vexatório, planos de aposentadoria complementar, medicamentos, etc.

    ResponderEliminar
  3. maravilha! agora o bom é que a coisa chegou a tal ponto que até jornal popular do rio deu feliz ano novo na capa hoje.
    http://extra.globo.com/capas-jornal-extra/30-05-2011-1911281.html?mesSelecionado=Mai&ano=2011&pagina=1

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares