BRASIL: MASSA PODRE
*Da saga de reeditar o que já foi dito, porque nada muda no país do PT, este texto foi publicado originalmente em julho/2011, sob o título "Brasil-empada". Hoje, atualizado com a conjuntura recente. Mas a essência, ou melhor, a massa, continua a mesma: podre.
A sensação é de que o desgoverno das Trevas faz destepaiz que o PT erigiu no lugar do Brasil, uma empada daquelas de massa podre: ainda que se tenha todo cuidado ao manuseá-la, desmancha-se com muita facilidade. Esfarela-se toda, na mão, ao primeiro toque.
Por óbvio, a sucessão de escândalos que paira por sobre os membros do governo leva-os em viagem nessa nebulosa da corrupção. Para não variar, a vocação para a corrupção piora muito a situação de uma equipe que, além de comprometida com interesses pessoais e partidários muito antes de interesses republicanos, já era fadada ao fracasso administrativo por incompetência. Mesmo o julgamento - e a condenação dos acusados - do mensalão paira sobre nós, meses depois, com essa bruma de impunidade. A demora no cumprimento das sentenças, levando os culpados já condenados para a prisão e a perseguição que o governo, via imprensa, associações e Congresso subservientes, promove contra quem ainda pode deter nossa confiança, deixa-nos o gosto ruim de farinha crua na boca.
Mas a situação não é periquitante para o desgoverno, porque seus membros seguem locupletando-se da própria incompetência. Evidentemente é pior, muito pior, para o Brasil que um dia gostaríamos de ter de volta. Este, lamento, não há chance de se recuperar de 12 anos de desmandos petistas - e do perigo real e imediato de mais 4, com a reeleição de Dilma. As gerações que sucederão já estão destruídas: o exército de incapazes tão sonhado por toda doutrina esquerdistamente totalitária já foi montado nestepaiz. Vide MEC analfabetizante, com seu ENEM inoperante e cada vez mais caixa-preta, apesar das tentativas do MPF em dar-lhe alguma transparência. Vide a infestação da defesa da maconha nos campi universitários. Vide a desconstrução da qualidade do ensino em todos os níveis da escola pública.
Quanto a nós, impostuintes, esperemos pela sorte e a misericórdia Divina. As perspectivas de o indivíduo ter uma vida nestepaiz não são nada animadoras. É preciso contar com as inconsistências do destino, que nos livrem da violência urbana, já que o estado, com sua fixação patológica pelo crime, além de nos proibir o direito à legítima defesa, não apenas confisca os recursos para construção de unidades penitenciárias nos estados, como também altera a lei para que mais bandidos, já condenados, deixem de cumprir suas penas, soltando-os, para a "convivência em sociedade". Crimes e bandidos contam com a defesa pseudo-ultra-trans-humanista de "pensadores", colunistas e outros onanistas que preferem culpar as vítimas e a sociedade em geral como devedores dos criminosos.
Cumprir a lei virou risco além de chacota, como demonstra o caso dos índios invasores do MS que recebem daqueles humanistas acima o sagrado direito de atentar contra propriedades e, pior, de espingarda 12 em punho, contra a vida de policiais que cumprem a determinação da Justiça. E como pensar na possibilidade de ser feita a Justiça, se é preciso contar com a sorte para que polícias encontrem, prendam e sejam eficazes em montar um inquérito o suficiente para obter a condenação de bárbaros que queimam pessoas vivas em assaltos, ou os fazem ajoelhar para morrer na porta de um colégio? A insegurança pública vem tornando ps cidadãos de bem, trabalhadores e pagadores de impostos os verdadeiros presos. Pressionados em gueto psicológicos, são também cativos físicos impedidos até de sair com a família para comer uma pizza, por conta daquela insegurança promovida pelo estado que deveria combatê-la.
Cumprir a lei virou risco além de chacota, como demonstra o caso dos índios invasores do MS que recebem daqueles humanistas acima o sagrado direito de atentar contra propriedades e, pior, de espingarda 12 em punho, contra a vida de policiais que cumprem a determinação da Justiça. E como pensar na possibilidade de ser feita a Justiça, se é preciso contar com a sorte para que polícias encontrem, prendam e sejam eficazes em montar um inquérito o suficiente para obter a condenação de bárbaros que queimam pessoas vivas em assaltos, ou os fazem ajoelhar para morrer na porta de um colégio? A insegurança pública vem tornando ps cidadãos de bem, trabalhadores e pagadores de impostos os verdadeiros presos. Pressionados em gueto psicológicos, são também cativos físicos impedidos até de sair com a família para comer uma pizza, por conta daquela insegurança promovida pelo estado que deveria combatê-la.
Se não for vitimado por um criminoso, é preciso desejar não adoecer, pois, necessitar do serviço público de saúde, o famigerado SUS, é entrar na lista de marcados para morrer: falta de atendimento, péssimas condições de tratamento e até proibição de entrega de medicamentos para doenças graves, a bem do estado, sempre. Escapando da doença, a preocupação é com a subsistência no dia-a-dia, já que a inflação voltou com força, deixando a comida salgadíssima. O cremoso Mantega não segurar o dólar só com o gogó, que em passado próximo ruiu em queda permanente e agora sobe sem controle. Mas este é apenas um detalhe da cena que se esfarela aos nossos olhos.
Havendo ânimo, e um restinho de dinheiro, não comido pelos altos juros, o cidadão pensa em tirar uns dias de descanso com sua família, e, caso consiga abastecer o carro - preço dos combustíveis bem elevado recentemente - tem de escapar dos buracos das estradas. Sim, dos buracos das rodovias, gerenciadas pelo DNIT, esta outra feira de negócios privados com dinheiro público do desgoverno e taxas de sucesso para seus operadores. Escapa-se de cair no buraco, mas o dinheiro do impostuinte não escapa de ir para o bolso de alguém.
O jeito, então, é sair do país! Passaporte na mão, se não houver nenhum tipo de desgraça natural enchendo o céu de cinzas de vulcão, ou caso a sua companhia aérea não te deixe de pé, por 4 horas, no aeroporto, há que considerar que o desgoverno não decepcionará: pode contar com a incompetência da Infraero ou suas sublocadas pseudo-privadas, todas fornidas pelos fundos do BNDES, na gestão do sistema aéreo nestepaíz, o que causará os piores transtornos possíveis em sua viagem. Nem escapar do Brasil parece possível, com decência. "Incrível como estepaiz suporta estepaiz", bem exclamou, certa feita, o filósofo do blog, BSchopenhauer.
Vou ali comprar uma empada. Massa fina. Sempre detestei massa podre. Fica entalada na minha garganta.
Excelente artigo mais uma vez. Já pensei várias vezes que o passaporte seria a única solução. E ainda não me conveci que não seja.
ResponderEliminarDesânimo.... é o que ando sentindo,mas ainda sonho com dias melhores.
ResponderEliminarParabéns Regina!
Na América dos pobres, talvez tivéssemos o Uruguai, uma ilha de expectativas não solapadas pela canalha esquerdopata. O cumpanhero Obama insiste em acabar com os EEUU e, para alegria do náufrago misterioso, seu primo Osama, o projeto vai de vento à proa. Pelas Europas, salve-se quem fugir da desunião decretada, e galhardamente, França-Bruni e Germânia-Meckel capitaneiam a abissal aproximação. Do Leste, não ousemos desenterrar o filho da Putin: entre um peso e outro, ele deve arremessar o dardo em quem mais lhe convier. No Oriente, que não faz média conosco, a autofagia dá conta daquilo que o Destino teima em adiar: o final dos tempos, deles. Resta a China, ou sobra a China, que empurra suas sobras para o mundo (vide o que despejam em nós), mantém seu povo vivendo do nada, e ostenta, com inefável orgulho, a taça de destruidora maior de passado de respeito. Enfim, parece que o mundo acabou; a diferença, aqui, é que a coisa se deu de modo desorganizado, matreiro, hipócrita, macunaímico, desprezível, tal qual boa parte da construção(?) do Estipaiz. E viva Portugal!
ResponderEliminarUsei meu passaporte e as vezes me arrependo . Quando deixei o Brasil ja estava velha demais para me olvidar da minha patria-amada . E ainda fica aquela sensacao de ter largado o barco e contribuir para que a pirataria dominasse o comando .
ResponderEliminarO mundo esta ruim mesmo . Nao tem para onde correr .
Mas o que escuto daqui de fora e que o Brasil vai indo muito bem obrigado .
Nao e o que os meus olhos veem quando visitoa terrinha .
Mas e o que os simpatizantes do desgoverno vendem para os incautos que nao se preocupam em saber das noticias e ler o blog Veneno Veludo
Não li a versão de 2011 do artigo, então, cheguei agora a ele, pela primeira vez. E é tão atual, tão fiel ao retrato que se vê destepaiz como terra de ninguém, que mostra bem o quanto é inquietante o desânimo e a inércia que se abatem sobre nós.
ResponderEliminarTenho a sensação de que mesmo tentando lutar, de certa forma, desistimos já há algum tempo destepaiz...
O texto é (como sempre) irrepreensível!! Parabéns!
Beijo
Era basicamente idêntico, Sonia. Como sempre digo, nada muda no país. Apenas atualiza-se algumas situações e pronto, o que serviu para antes vai servindo atualmente. Não evoluímos, mesmo.
EliminarNada muda porque os que sao mudados vem com a herança da corrupção. Ja nao fazem homens de bem,sao genes imutáveis. Temo pelas crianças destepaiz. Passei 15 anos fora do Brasil,porque nao tive opção,quando a discriminação de idade ainda impera ate hoje. Decidi voltar, e porque? Para que? Sei que nao posso voltar atras, mas se pudesse, voltaria com prazer!
EliminarÉ impressionante, como o texto de 2011 se mantêm atual, vivo (cada vez mais) nos dias de desgoverno de hoje... mesmo passados praticamente dois anos, o retrato da impunidade ainda é o mesmo.
ResponderEliminarTexto (como sempre!) irrepreensível! Parabéns, Velvet! Bjo