CAI A NOITE
Tão doce amor, não parto por cansaço de ti,
Nem espero que o mundo me mostre amor mais digno de mim.
Mas, uma vez que
Por fim, terei que morrer, é melhor
Gastar-me de prazer
E assim de fingidas mortes morrer.
Quando suspiras, não suspirar ar, mas evolas a minha alma,
Quando choras, cruel carinhosa, definha o sangue da minha vida.
Não é possível
Que me ames como dizias
Quando, na tua, a minha vida desperdiças,
Tu que és o melhor de mim.
Não deixes teu coração advinho prever-me algum mal,
O destino pode revezar-te e executar teus receios.
Imagina antes que nós
Nos viramos de lado para dormir:
Aqueles que um ao outro se guardam
Em vida, nunca serão apartados.
John Donne
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La petite mort...
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