CAI A NOITE
Ouço o barulho do vento e sinto o aroma da terra,
à espera de ser regada.
Estou arrepiada - essa eletricidade, no ar.
Sossega, porque nada há para esperar
Aquiete-se, meu coração.
Aquiete-se, meu coração.
Há um cansaço, antecipado de tudo.
Há uma expectativa, prognóstica.
Há aquela saudade, viva.
Tudo é inútil - não há o que falar
Há uma expectativa, prognóstica.
Há aquela saudade, viva.
Tudo é inútil - não há o que falar
Chega a tempestade,
Desisto - não quero sossego.
Quero. Experimentá-lo.
Possua-me. E atormente-me.
Até o seu explodir...
Atormente-se - Faça-me desistir!
o vento com seu movimento
A terra, úmida, exala perfumes fecundos.
Entro em ebulição - quem sabe, não sossegue.
Meu nome é tormenta, minha alma, é sedenta.
Rodopia, gira. E transforma tudo.
A terra, úmida, exala perfumes fecundos.
Entro em ebulição - quem sabe, não sossegue.
Meu nome é tormenta, minha alma, é sedenta.
Rodopia, gira. E transforma tudo.
Desisto - não quero sossego.
Quero. Experimentá-lo.
Possua-me. E atormente-me.
Até o seu explodir...
Atormente-se - Faça-me desistir!
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