CAI A NOITE
Afirmo que sou um anjo tantas vezes
que estou certo até já acreditas;
Mesmo sabendo tu que bons são os maus
O meu lado mau é angelical.
Sabes tu fico sempre bem
Se durmo como um
Divertido sei que assim
Mais eu te atormento;
Se acaso ensaias em resposta um lamento,
Abro minhas asas e não resta nenhum
Qualquer outro sentimento.
Chamo-te "minha!" quebro tua resistência,
Ganho em troca teu sorriso
Sob meu olhar atento
A te fazer reverência.
Sou o anjo - teu.
De olhos fechados te vejoSobre mim passeiasTomas-me pela mão me leva até a janelaRespiro o ar da terra seca e do vento queimadoTeu cheiro tão perto em teu pescoçoDa minha boca, que te toca.Nas emoções que dentro de mim crescem,Tumultuadas, carinhosas, tamanhas, váriasTu ouves já dentro de ti meu pulsarBatendoPercebo-te mais pela sombra - Abre tuas asasTeus dedos o meu rosto contorna.Aspiro-te e em voz baixa digo "é alucinação".Concordar comigo é tua funçãoÉs anjo - o meu.
Bela configuração de sentimentos.Mas... não faltaria um "s" no "tama-me...", já que usas a 2ª pessoa como expressão narrativa?
ResponderEliminarLindo Regina. Muito bonito mesmo.
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