CAI A NOITE
Nem sequer te lembres porque ainda choro
Pises, apressado, nas folhas secas no solo
Ao passar por mim nem me olhes
Não ouças meu canto; não aspires os aromas
Da minha adoração.
Não tomes meu afeto em teus braços
Esqueces, distraído, como é caber no abraço
Ao chegar até mim não cobres
Os espasmos de dor da minha alma castrada
Da tua paixão.
Perco-me por reconhecer os medos
- durante um beijo que não dei -
De sentir sob meus dedos
O descompasso urgente da batida
Do teu coração.
Presa em ti por ti, para fora de ti
...já me perdi.
Regina, que poema apaixonado é esse? É teu? Menina, estou sem palavras. Profundo, sincero, doído, marcado, uma pequenina pérola avassaladora.
ResponderEliminarEstou encantadíssimo.
Peça de nobre valor que lerei e relerei diversas vezes.
Agradeço a postagem.
Abraços sempre afetuosos.
Obrigada. Dê uma olhada nos já publicados... sempre que não tiver assinatura de autor... advinha?
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