Eu nada faço, eu nada si de mim mesmo; quão diminuto e quão impotente parte do mundo é qualquer homem sozinho? E quanto menos uma parte dele mesmo que é aquele homem? Quão pouco assim que ele cai (pois ele cai em alguns casos) quanto mais sofrimento e mais opressão for liberada para um homem, ele não pode dar a si mesmo aquela miserável adição de mais sofrimento. Um homem que é oprimido pela morte, e que pode ser liberado por mais sobrecarga, não pode deitar mais dessas cargas sobre si mesmo: ele pode pecar sozinho e sofrer sozinho, mas não pode arrepender-se, nem ser absolvido, sem a presença de outro.
John Donne in Meditações
Comentários
Enviar um comentário