CAI A NOITE
Quando todos já disseram adeus
Você fica sozinho consigo mesmo.
Você arranha a superfície.
Você tenta se aproximar do céu.
Você despenca do céu.
Você se machuca na queda.
As nuvens estão velozes
As grades enferrujadas do portão
Se fecham à sua frente, às suas costas
Você não vai a lugar algum.
Você mergulha sozinho consigo mesmo
As grades enferrujadas do portão
Se fecham à sua frente, às suas costas
Você não vai a lugar algum.
Você mergulha sozinho consigo mesmo
Arranha a superfície
Você tenta e tenta novamente emergir
Encontra navalhas nos degraus.
Você despenca dos degraus.
Você se machuca na queda.
Então apenas, escuta o vento.
Encontra navalhas nos degraus.
Você despenca dos degraus.
Você se machuca na queda.
Então apenas, escuta o vento.
Quando as cortinas se fecham, é que desempenhamos o papel de nós mesmos...
ResponderEliminarEis uma verdade, Will. E desse momento, em algum momento, nenhum de nós escapa. Mas a introspecção e a dor do auto-conhecimento são necessárias. Bom dia!
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