CAI A NOITE
O que tu gostas dizes-me sempre
Saber que me fazes bem
Agrada-te, agradando-me
Da intimidade que criastes
Por ti, de ti sobre nós tu gostas
O que tu gostas perguntas-me sempre
Para que eu fale de ti, para ti
Como te vejo belo e seguro
Sobre ti mesmo comigo muito aprendes
O que tu gostas conto-te sempre
Comigo tu te sentes bom e encontras
Motivos para falares com alegria para mim
"Amo amando-te" é o teu jeito
Amando amar-te o meu de volta
Do nosso jeito tu nunca temes
Não nos abandonamos jamais e podemos
Sentir saudades a qualquer hora
Dizendo-o ou não
Desvendado o segredo de tudo, o mais
Encontra-se no fogo e no furor
Que nos traz a conjugação do verbo
Juntos o conjugamos. "Conjugamo-nos".
O que tu gostas a qualquer tempo
Tomas de mim, sempre
Sou. Entrego-te. Faço.
E tu gostas.
Delícia! O vai-e-vem do movimento pontuado na última estrofe ficou um charme à parte.
ResponderEliminarParabéns!
Abraços sempre afetuosos.
Fábio.
Café com leite, esse poema.
ResponderEliminarEu explico:
Combinação perfeita de quereres...
Um abraço!
Maravilhoso. "E tu gostas". Ufa!
ResponderEliminaré assim que amo e sou amado...
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