CAI A NOITE
Eis-me
As minhas mãos quem há de prendê-las?
Tremem
Ei-las Minhas mãos Entregando-te nas tuas
Guarda
Tu tens o melhor de mim: a tua verdade
Eis-me
O meu coração quem há de compassá-lo?
Inútil
Ei-lo Meu coração Recebendo do teu
Guardo
Entregaste-me o melhor de ti: a tua confiança
Eis-nos
As nossas palavras quem há de impedi-las?
Viajam
Ei-las Nossas palavras Diluindo-nos as partidas
Guardam
Resumem-nos no melhor de nós: a nossa cumplicidade
Eis-me em ti Tu estás em mim
E se tivermos que montar guarda nessas guerras
Guardaremos para muito além do sono, dos sonhos
O que tem minha vida de melhor, a tua verdade
O que tem tua vida de melhor por mim, a confiança
Nossas partidas nos trazem um, o outro; um ao outro
Eis o nosso escudo, a tua arma, a minha fortaleza
Cumplicidade.
Regina, que bom estar regressando das férias e correr para esta tua casa. Senti saudades da tua casa! Saudade dos teus versos, tuas confissões e reflexões.
ResponderEliminarAcabei de abrir o computador e aqui está você falando de cumplicidade. Palavra cara! Palavra em desuso, esquecida, desbotada, mas fundamental aos amantes.
Amei toda esta tua cumplicidade...
Abraços sempre afetuosos.
Fábio.
Sublime! E a foto não podia ter sido melhor escolhida...
ResponderEliminarParabéns...sempre!
OMG! o que falar depois disto tudo?
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