CAI A NOITE
− Não passes, caminhante! − Quem me chama?
− Uma memória nova e nunca ouvida,
De um que trocou finita e humana vida
Por divina, infinita e clara fama.
− Quem é que tão gentil louvor derrama?
− Quem derramar seu sangue não duvida
Por seguir a bandeira esclarecida
De um capitão de Cristo, que mais ama.
− Ditoso fim, ditoso sacrifício,
Que a Deus se fez e ao mundo juntamente!
Apregoando direi tão alta sorte.
− Mais poderás contar a toda a gente
Que sempre deu na vida claro indício
De vir a merecer tão santa morte.
Luís Vaz de Camões
− Uma memória nova e nunca ouvida,
De um que trocou finita e humana vida
Por divina, infinita e clara fama.
− Quem é que tão gentil louvor derrama?
− Quem derramar seu sangue não duvida
Por seguir a bandeira esclarecida
De um capitão de Cristo, que mais ama.
− Ditoso fim, ditoso sacrifício,
Que a Deus se fez e ao mundo juntamente!
Apregoando direi tão alta sorte.
− Mais poderás contar a toda a gente
Que sempre deu na vida claro indício
De vir a merecer tão santa morte.
Luís Vaz de Camões
Bárbaro! Lindo e pertinente em tempos de perseguição aos que seguem a Cristo.
ResponderEliminarAbraços sempre afetuosos.
Fábio.