CAI A NOITE
Atrair o tempo... com a brisa
Não o vento doido que muda
O rumo do tempo
Trair o tempo - "O tempo não existeDomar o tempo... como barco
Quando se quer, revoga-se o tempo
E tudo fica em suspenso"
Conduzido até a margem ancorar
Navegar em paisagens o tempo
Não fostes - és o tempo, filho do tempo
O pai do tempo - o tempo da minha história
És do tempo a duração que amadurece Vai
...vem e colhe-me, a tua fruta caudalosa -
Cores campestres vivas - perfumada e úmida
Em transigência aos teus quereres
Cores campestres vivas - perfumada e úmida
Em transigência aos teus quereres
Dono da força do tempo - Desabito-me -
Tu habitas-me lúcido, insólito, embelezado
Trespassas o tempo - ocultas-te em mim
Ocultas meu corpo - Cerimoniosa espera,
Apagas meu nome Preencho-me de ti
Reescreves o que sou
Torno-me a majestade das coisas
Que o meu tempo em ti, cedido, nivelado
O teu tempo em mim - principia
Que declaração deliciosa! Regina, seus versos são os cânticos da Sulamita. Parabéns.
ResponderEliminarAbraços sempre afetuosos.
Fábio.