CAI A NOITE
Meu Semeador de Espíritos
Ensina-me a revelar-te sem reservas
As sensações que tu me consagras
Entregar-te-ei em gestos e poemas
A imensidão das emoções
Que em meu peito instalas
Meu Guardião de Encantos
Mostra-me como desfaz-te das sombras
Nos lados da luz que tu desprendes
Devolver-te-ei em perpétua aurora
O radioso horizonte
Que aos meus olhos estendes
Meu Mestre de Sentidos
Tange-me a confiar-te as defesas
Do teu fogo nu com que tu me devoras
Dar-te-ei em grito de febre e força
O êxtase incontido
Que em minha carne exploras
Que poema maduro! Regina, você está com o domínio da palavra. Você está domando as palavras e elas, agora, passam a dizer exatamente o que você quer que elas digam. Arte de poucos. Parabéns!
ResponderEliminarAbraços sempre afetuosos.
Fábio.
Será que comecei a aprender, Fábio? Sem querer? hehehe. Vou sequestrar o tempo, como é dito no post "É tudo ladeira", para dar um jeito de arrumar algum, para estudar esse negócio. Quem sabe...
ResponderEliminarObrigada pela visita e comentários, sempre. Abraços ao Casal.