CAI A NOITE
Da manhã, transparenteConcreto cinza, aparente
Até aquelas horas da noite, cinzentas
Por todo lado, cercada de cidade
Uma praça, uma torre, ruas, flores nas janelas
Os carros, a velha estação
- E a saudade.
Plataformas duvidosas
Fios, antenas e vidros instáveis
sobre as ruas - de neve negra
Por que não passear pelos telhados
- vermelhos?
Espreitar quando há casas baixas
- de fachadas verdes
Rios, água em qualquer terreno
Uma cidade pode ser um punho
- ou um coração ardendo
Pode ser vento, névoa,
- fumaça ou sereno
Pode ser o meu veneno
- de fachadas verdes
Rios, água em qualquer terreno
Uma cidade pode ser um punho
- ou um coração ardendo
Pode ser vento, névoa,
- fumaça ou sereno
Pode ser o meu veneno
Os carros, a velha estação
De todos os lados estou cercada
- por esta cidade
Que como num palco náufrago
Abriga, agora de ti, apartada
- A minha saudade.
Sensacional Regina, você está cada vez mais inspirada !!
ResponderEliminarIsso deve ser por conta dos ares de Campinas ....
Take care !! Cheers !!
Olá Regina,
ResponderEliminarÀs vezes o acaso nos faz bem. Ontem 05/08/2012, estava zapeando e vi um bate papo no GNT com a Mônica. Mencionaram o seu Blog. Resolvi visitar e confirme que tu escreves muito bem!...Continue
Muito Bom!...Descobri seu BLOG através da Monica Waldvogel. Comprovei que tu escreves muito bem.
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