QUAL É O NOVO PROBLEMA DO PAÍS?


É bem verdade que estamos janeiro, férias de muitos dos mortais normais, recesso das casas políticas onde, de bom para o país e a sociedade, raramente algo se realiza, portanto é um tempo de limbo, um tipo de purgatório de espera. Mas dos Poderes da vida política, o Poder Executivo não pode, não deveria, parar. Pois é ele que, para o bem e para o mal, toca a máquina. Mas não é o que acontece. Nada acontece no país, exceto os problemas de sempre, que acumulam-se inexoravelmente.

Mediante o SUS enterrado no túmulo do descaso e da incompetência, da insegurança pública que assombra-nos dia e noite, dos tombos da economia inerte de Mantega, que nos brinda com uma inflação maior no bolso que nos "índices" de seus órgãos oficiais, alta dos combustíveis à nossa porta; mediante o risco cada vez mais imediato de racionamento de energia, o desgoverno nada realiza, porque acredita na massa negativa onde quanto menos trabalho, mais rende a seus operadores.

O Congresso Nacional que há pelo menos 11 pesados anos mantém-se em vassalagem explícita e sem-vergonha, caminha para a proclamação dos presidentes das duas Casas, alinhados e alinhavados com os interesses diretos do Planalto. Que no fundo, por mais que uma pequena parcela de nós se queixe, é o que quis o povo, através das urnas. Por outro lado, a oposição não tem tempo de opor-se ao governo ou a qualquer situação gerada por este porque mesmo depois de 11 anos, não conseguiu uma pinça capaz de tirá-la de seu encolhimento. Segue enrugada, mínima, envergonhada e sem sangue que a faça erigir-se, mostrar alguma potência, vigor.

Nesse janeiro, descobriu-se que os números contábeis do país foram todos mascarados, mas quem se importa? Até agora, por incrível que pareça, o desgoverno da propaganda oficial e oficiosa não lançou nenhum programa genial e bombástico, da cepa dos que mudam a vida do povo feliz para sempre! Nenhum mísero programa de nome politicamente correto e execução politicamente incerta cujo sucesso está justamente na certeza do fracasso.

Órfãos da manchetagem de um daqueles programas "extraordinários" do desgoverno, os pobres genuflexos da imprensa só têm a seu dispor as declarações indefectíveis do condenado de estimação do PT no mensalão, José Dirceu, que segue palpitando "de um tudo" e tem nos jornais, nos portais noticiosos da web e nas redes sociais, seu megafone. A última "vítima" de sua eloqüência para a qual nunca falta palco foi o senador Randolfe, o SOCIALISTA que interessantemente lançou-se candidato a presidente do Senado contra o aliado PROGRESSISTA do PT, o moderno Renan Calheiros. Se um ET chegar hoje pousando sua nave  nessas nossas terras morenas, duvido que, vendo tal quadro, exija: "levem-me ao seu líder". Ele vai para o Paraguai, certeza!

Fato é que, como se não bastasse a cada dia eu me sentir mais e mais idiota, talvez por isso mesmo, não consigo encontrar nada de ineditamente ruim que valha a pena ser mencionado, no Brasil. Tudo é uma falação só no mesmo deserto de sempre. E as velhas desgraças sequer têm algo a ser reciclado. Nenhum novo problema, porque os velhos nunca foram resolvidos...

Comentários

  1. Querida Regina:
    Tudo me leva a crer que estamos irremediavelmente perdidos nestepaiz, pelo menos até 2018, pois não temos oposição competente para mobilizar o povo e reverter a situação.
    A nós, pobres mortais, resta-nos continuar a nossa pregação, porém cientes de que são poucos os que nos ouvem ou leem.
    Um forte abraço, Deus te abençoe e proteja !!
    Cheers !!
    @BobWebBB

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  2. Congresso sempre foi subserviente a caneta dourada desse presidencialismo imperial tupiniquim. Sendo o governo atual essencialemnte corrupto a escolha de alguém a sua imagem e semelhança no congresso é óbvia, para nossa desgraça.

    As desonerações de energia e folha de pagamentos anunciadas irão alimentar mais ainda esse poder. Empresário algum vai querer "seus" deputados criando caso com essa ditadura mal disfarçada.

    Resistir é preciso. Dá-lhe Regina!

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