CAI A NOITE
Não dá aos mortais a vida
Sem grande fadiga
De mim e de ti - jamais ausentes -
Domamos os nossos cansaços
- dormentes
Um do outro, uma fortaleza
- Ridentes!
Há dias de horas escuras
- bem o sei
Passos de retorno à dores
Recorrentes
Vencemos os nossos temores
- com armaduras
De cada um, o outro, vestidos
- Em ternuras.
Tu e eu, um - e o que temos
É muito mais do que a todos
- dizemos
Tu te encontras em mim
- mais ninguém
Eu me busco em ti - bem além
De anjos, de rosas e destinos
- Rimos! E vivemos.
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