CAI A NOITE
É o oposto de não ver-te
Os meus lábios ensaiam
Com que instantes daquela paixão,
- Descrever-te
Os teus gestos leves
O sorriso largo, a tua fala calma
É o som que ainda não cessou,
- Receber-te.
Por vezes visto-me desta tua imagem
Sinto-te em meu esquecimento,
- E estremeço
Carrego-te sob este arrepio
Na minha pele - que é tua
Porque agora tu estás em tudo que há
Vejo-te em minha própria face,
- E eu me reconheço.
(Ilustração: Nude Male Thinking, by Thomas Labuschagne)
Comentários
Enviar um comentário