Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Apresentados

DIÁLOGO SOBRE A TRISTEZA Longe de ventos cortantes, de raios tempestuosos, da terra cinza, do silêncio acalentador, do isolamento que necessito, nutro e aprecio, é a tristeza que sinto quando permito que ela não escape. Tristeza profunda, repentina e explicada como um tornado que nada leva, nada levanta, nada tira do lugar. Não há som, mas ecoa. Não há ferida e nem dor, mas desenha todo o corpo com cicatrizes espessas. Não há fratura, mas engessa. Tristeza que não causa pesadelo, mas faz despertar com a boca seca.  Na involuntária paz da distância, é precisa e constante, numa guerra entre a ânsia com a expectativa. Na consciência da minha total e absoluta, por si, incompetência de transformar o indizível no que é possível, tristeza é uma lenda, sonorizada por jazz, tecida em kilim, exposta em galeria, elevada à arte.  É na alegria de ser capaz de não exigir o que quero, o que desejo e o que me faz falta, que ela chega, resoluta e definitiva. Com a  densidade

Mensagens mais recentes

DIÁLOGO COM O ERRO

DIÁLOGO COM A GENIALIDADE

LIBERDADE E DEMOCRACIA

MÃE. MAS É SÓ UMA PESSOA

DESTINO, O SENSO DE HUMOR MACABRO DE DEUS

O CONTRÁRIO DO AMOR

DIÁLOGO DO AFETO COM A RAZÃO

ESCREVER, OFÍCIO SEVERO

NATAL NAS TELAS DA MEMÓRIA

DEUS E O DIABO NO HORIZONTE DE EDUARDO CUNHA